A segurança da informação em 2018 passou por grandes mudanças e os assuntos mais discutidos foram as novas ferramentas de segurança baseadas em inteligência artificial, a consolidação do setor e a indefinição de linhas entre segurança física e cibernética.
Neste ano, tivemos uma nova Lei instituída para proteção de dados, além de muitas polêmicas envolvendo o Facebook e os constantes problemas de privacidade do consumidor. Tudo isso contribuiu para a conscientização regulatória e pública sobre a privacidade de dados como uma questão de suma importância.
Agora em 2019 são esperadas novas mudanças e consolidação de práticas para manter a segurança da informação em dia. Neste artigo, vamos apresentar 5 tendências para esse setor neste ano.
1 – Integração da segurança física e segurança cibernética
Em um mundo de dispositivos de IoT, a divisão entre segurança cibernética e segurança física está desaparecendo. Enquanto a segurança física está pelo menos 15 anos atrás da segurança cibernética em termos de sofisticação, as organizações inteligentes agrupam as duas sob o título de Gerenciamento de Incidentes Graves. À medida que a gama de ameaças em ambos os domínios cresce, haverá mais cruzamento em 2019.
Para manter a segurança física, a melhor opção, sem dúvida, é a destruição completa dos documentos. Entretanto, para descarta-los da maneira correta é necessário possuir uma boa fragmentadora de documentos que lhe proporcione a segurança necessária.
2- Inteligência artificial vai reforçar as soluções de segurança
Devido ao aumento de ameaças, a inteligência artificial é a esperança para combater a falta de segurança. Desde 2017, 12% das organizações empresariais implantaram extensivamente análises de segurança baseada em AI e 27% o fizeram de forma limitada, de acordo com a consultoria ESG Research. Como o relatório observa, essas soluções não são de segurança pura da AI. Em vez disso, ela adiciona peso analítico às tecnologias existentes. Dada a disseminação de AI em geral no nível corporativo, ela continuará a crescer também no segmento de segurança.
3. Biometria continuará lentamente substituindo as senhas
A identificação facial e por biometria têm se tornado um método predominante nos últimos tempos. Como as senhas causam vulnerabilidade, a biometria deverá ser ainda mais utilizada. A MasterCard, por exemplo, exigirá que todos os usuários usem a identificação biométrica até abril de 2019.
4. Proteção em camadas
Essa é uma das tendências de segurança digital que já existe a um bom tempo, mas que ainda é pouco utilizada pelos usuários. Os hackers estão sempre um passo à frente na tecnologia desenvolvendo formas de invadir e roubar dados das empresas. Por essa razão é indispensável investir em estratégias e soluções cada vez mais avançadas para garantir sua segurança.
A proteção em camadas envolve uma série de práticas e tecnologias, como firewall, antispam, entre outros. Assim é possível bloquear todo e qualquer acesso vindo de redes suspeitas.
5. Machine Learning
A tecnologia machine learning pode ser considerada uma revolução para a segurança da informação. É o que defende um artigo recentemente publicado na revista Forbes. Nessa estratégia, robôs são treinados para reconhecer padrões e poderem utilizar essa característica para identificar os comandos usados por hackers. Assim, impedem os invasores de acessarem dados corporativos.
A tendência também pode identificar os algoritmos usados por vírus e malwares no roubo de dados. O objetivo é prever ataques cibernéticos e revelar se programas maliciosos podem invadir um sistema utilizando apenas algumas linhas de código.
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